Cerca de um ano após sua estreia, o espetáculo A Última Carta chega à cidade natal de seu intérprete. No dia 27 de outubro, às 19 horas, Rodrigo Hallvys subirá ao palco do Teatro Gacemss, em Volta Redonda/RJ, para apresentar ao público as peripécias e memórias de Fonseca, uma personagem que aprendeu a lidar com suas próprias trapalhadas e amadureceu através de muito refletir sobre saudosismo, vivências e observações quanto ao comportamento das pessoas. Os ingressos estão à venda através da plataforma Sympla e é uma boa pedida para quem estiver passando pela cidade.
Dirigido por Maycon Lendel, o espetáculo aborda questões como lembranças da primeira paquera, vizinhança, convivência social, situações escolares, desonestidade, saudade e quebra de situações impeditivas por comportamentos equivocados dentro de casa.
-Em diversos pontos esbarramos por situações universais, por realidades vividas por grande parte das pessoas. Há momentos introspectivos e outros de gargalhadas, que nos fazem rir dentro dos próprios ensaios – explica Hallvys.
Produzido pela RH Soluções Artísticas, o espetáculo recebe assinatura do Grupo Cênico Estudarte, figurino de Doracineia Feijolo e trilha sonora cedida pelo músico Sérgio Bentes. “Há todo um envolvimento de gratidão por cada nome envolvido na peça”, comenta o ator.
O retorno de Rodrigo Hallvys aos palcos aconteceu após muitos anos recusando trabalhos como ator para se dedicar às funções de roteirista e diretor. Ele ministra a Oficina de Atores Estudarte, instalada no Teatro Gacemss, dá consultoria para escritores publicarem seus livros, produz o trio musical As Sublimes, e dirige os episódios do Pequenas Leituras, projeto de leituras dramatizadas lançado em 2019 e que se encontra em sua oitava temporada.
-Havia passado muito aborrecimento com algumas figuras que fizeram parte de alguns trabalhos sob minha direção do fim de 2021 até o fim de 2022. Então o Maycon me chamou para conversar e me convenceu a atuar, argumentando que eu não precisava me dedicar tanto à carreira das outras pessoas a ponto de deixar a minha carreira de ator parada. Foi uma conversa de filho preocupado com o pai. Ouvi e tomamos a decisão de meu retorno, mas com a condição que fosse sob a direção dele e que a estreia fosse em Curitiba, para possibilitar que minha avó, então com cem anos de idade, pudesse assistir – detalha Rodrigo, que ressalta o fato de sua avó atualmente estar com quase 102 anos de vida.
Os ingressos são vendidos a preço popular e o espetáculo possui classificação indicativa de doze anos.
