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Binho Ted transforma desejo em economia

O Dia Internacional do Sexo (6/9) nasceu como uma provocação. Mas, em 2025, a data ganha novos contornos ao se cruzar com a trajetória de um brasileiro que decidiu olhar para o tema sem vergonha e sem hipocrisia. Fábio Silva, o Binho Ted, transformou aquilo que muitos preferem esconder em pauta pública — e construiu um império digital de proporções globais.

Com mais de 3 bilhões de visualizações em seu canal e presença entre os 10 mais assistidos do mundo, Binho Ted faz parte de uma engrenagem bilionária que movimenta cifras e quebra paradigmas. Ele fala de sexo com naturalidade, mas também com estratégia de negócios. Seu projeto, “Carona com o Ted”, já recebeu personalidades improváveis, mesclando erotismo, humor e conversas sem filtros.

Recentemente, o criador revelou estar em negociação com Andressa Urach — depois de já ter gravado com o pai e a irmã da modelo. O anúncio repercutiu muito além do universo adulto: tocou em temas como hipocrisia social, consumo silencioso e a profissionalização de um setor ainda marginalizado.

“Eu nunca tive medo do julgamento. Sexo é saúde, é desejo, é vida. O que assusta não é o conteúdo, é a coragem de assumir que todo mundo consome. Fingir o contrário é hipocrisia coletiva”, dispara.

Por trás das frases diretas, existe uma engrenagem profissionalizada. O mercado adulto é hoje uma indústria com roteiros, produção e planejamento comparáveis ao entretenimento tradicional. E Binho Ted se posiciona não apenas como criador, mas como empresário de um setor em ascensão, capaz de dialogar com a cultura, a economia e a sociedade.

A pergunta que fica é: até onde o Brasil — um dos maiores consumidores do mundo — está disposto a admitir que faz parte desse jogo? Talvez o futuro revele que o maior tabu não está no sexo em si, mas na resistência em encará-lo como parte legítima da vida e dos negócios.

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